Mirian Montanari Grüdtner
Meu respeito e afeto a todos aqueles que lutam com os conflitos de identidade sexual,
àqueles que, por um contexto biopsicossocial e espiritual, adquiriram tendências homoafetivas,
àqueles que são bombardeados por ideologias não dignas de crédito, segundo as quais o indivíduo “nasce assim e deve assumir ser assim pra ser feliz”...
Meu respeito e afeto também àqueles que acreditam na possibilidade de uma revisão de vida e de uma reconstrução do presente e do futuro.
A todos esses o meu respeito, porque são seres humanos, irmãos meus... Sou contra a violência a esse grupo.
No entanto, acima de qualquer coisa, meu respeito ao Autor da vida e aos princípios imutáveis, sob os quais surgiu a vida, os animais e o ser humano. De acordo com os quais, os seres humanos, macho e fêmea, têm o propósito de se completarem. Fêmea e fêmea não se completam. Macho e macho não se completam. E se hoje há machos e fêmeas que não se completam, o problema não está com o Autor das criaturas, nem com os princípios imutáveis, mas com o afastamento destes, por parte da humanidade – indivíduos, famílias e sociedades que involuíram, quer gerando relacionamentos hétero frustrantes, quer gerando novas orientações sexuais que nunca preencherão vazios existenciais, nem emocionais, nem espirituais e, por incrível que pareça, verdadeiramente, nem sociais.
Acredito que o finado deputado federal Clodovir (O correto é ‘r’ mesmo!) Hernandes tinha consciência dessa verdade. Embora homossexual, declarava-se contra a Parada do Orgulho GLBT, contra o casamento gay e contra o movimento homossexual brasileiro.
Princípios imutáveis em primeiro lugar, em detrimento das legislações humanas e das aquisições humanas de novas alternativas sexuais não significa, em hipótese alguma, preconceito. Significa convicção e fidelidade àquilo que desde o princípio deu certo. Pelo contrário, legislações que rebaixam a família original heterossexual ao mesmo status de uma homointeração não caracterizam imensurável desrespeito e afronta ao Autor da Vida?
Esses dias vi um pai se manifestando e exigindo respeito da sociedade por causa de sua opção de manter um caso incestuoso com a filha, maior de idade, sob a aprovação de ambos, após o falecimento da esposa/mãe. Será que se ele conseguir um número significativo de manifestantes, não terá seus direitos garantidos também?
É impossível imaginar até onde a sociedade irá “licitar” as ações que a humanidade medíocre e involuída produz, aprovando leis que protegem os novos modelos de interação humana, em nome do “Amai-vos uns aos outros”, o lema da Parada do Orgulho LGBT 2011.
O meu respeito aos homoafetivos, mas acima disso, o meu respeito ao Autor da Vida e dos princípios imutáveis.